O QUE ACONTECE NA CIDADE E NO MUNDO
A novela em torno da possível saída do secretário de esporte de Rosário, Silvestre Teles, para dar lugar ao ex-vice-prefeito da cidade, Ezequias Amorim, ainda não chegou a seu final e, provavelmente, não terá um final feliz.
Um complô pode ter sido formado dentro da própria secretaria para tentar tirar Teles do cargo e dar lugar ao aliado do ex-prefeito Marconi Bimba.
Segundo informações colhidas pelo blog, existe uma espécie de descontentamento pessoal de membros da secretaria de esporte contra o secretário. Há também, segundo informações, uma suspeita de que a indicação do nome de Ezequias para o lugar de Silvestre tenha sido provocado tendenciosamente por estes mesmos membros da pasta.
Como o blog já postou, a saída de Teles nessas circunstâncias da secretaria de esporte, poderá ser prejudicial tanto para o governo da prefeita Irlahi Linhares (PMDB), quanto para o próprio secretário, que sairá dando lugar a outro gestor sem nenhuma justificativa mais clara, e sem ter a chance de inaugurar as obras em andamento.
Segundo o informante biônico, para ter Ezequias em seu palanque no ano que vem, Irlahi teria oferecido três secretarias para o ex-vice-prefeito escolher, que foram: Secretaria de Ciências e Tecnologia; Secretaria de Pesca e Secretaria de Meio Ambiente. Porém, segundo informações, Ezequias teria escolhido a de Esportes por se identificar mais com a pasta.
Silvestre já disse que não concorda em ceder o espaço a Ezequias, entretanto, disse também que a canetada quem dá é a prefeita.
Em troca da secretaria de esportes, Irlahi ofereceu à Teles a secretaria de Ciências e Tecnologia, mas ele ainda não aceitou.
Silvestre reuniu-se com o seu partido, o PSDB, a quem possui três pastas na administração municipal, e foi orientado a conversar com a prefeita Irlahi para pedir prazo, caso ainda insista na substituição, até que as obras de reforma do estádio municipal e de outras duas quadras esportivas ficassem prontas.
Desprestigiado desde que aceitou assumir a secretaria de esportes, Silvestre Teles já vinha balançando no cargo desde 2013, quando a própria prefeita Irlahi, em uma tentativa de articular, ofereceu a pasta ao vereador Preto do Raça.
Vamos ver no que dá...
Os vereadores Jardson Rocha (PP) e o presidente da Câmara, vereador Agenor Brandão (PV) bateram boca na sessão desta segunda-feira (01), durante o uso do pequeno expediente dos trabalhos legislativos em Rosário.
O motivo do bate-boca foi a ‘bendita’ CPI da saúde, criada há mais de uma semana por ato da presidência da Câmara municipal.
Jardson denunciou má fé do presidente da câmara ao criar a comissão parlamentar de inquérito sem autorização dos parlamentares. É certo que o requerimento de solicitação de abertura da CPI contou com dez assinaturas, mas, segundo Jardson, o presidente da casa havia arquivado a matéria há dois meses.
O clima ficou tão tenso que Jardson levou uma pizza ao plenário e apresentou em tribuna durante seu discurso, fazendo alusão ao resultado da CPI.
Brandão, por sua vez, não ficou por baixo e respondeu a altura dizendo se sentir impressionado em saber que os vereadores que tanto cobravam a falta de saúde na cidade, querem retirar suas assinaturas da comissão. Segundo Brandão, Jardson foi um dos vereadores que mais cobrava e denunciava a saúde pública de Rosário, nos anos de 2013 e 2014, e não entende reclinada do parlamentar na abertura da CPI.
Por pouco a discussão entre os dois parlamentares não tomou rumo pessoal.
O vereador Jardson solicitou ainda, em forma de matéria verbal, cópia do teor e áudio da ata da sessão que deliberou a votou o requerimento que criou a comissão parlamentar de inquérito – CPI. O requerimento verbal do vereador Jardson foi aprovado pelos parlamentares.
GRANDE EXPEDIENTE
No segundo expediente da sessão, todos os vereadores tiveram oportunidade de usar a tribuna novamente, a contar o vereador Jardson Rocha, o penúltimo a usá-la.
Nesse expediente, Jardson voltou a bater boca com o presidente da casa e ainda articulou para que Brandão, o último inscrito, não pudesse usar a tribuna.
Com a ausência do vereador Carlos do Remédio (SD), o parlamento nesta sessão contou apenas com 12 vereadores presentes.
Antes de iniciar o pronunciamento de Jardson, os vereadores Léo Cavalcante (PTB), Sandro Marinho (PSD) e Nazareno Barros (PTdoB) já haviam deixado o plenário; e quando usou e findou seu discurso, Jardson, Pedrosa Necó (PSB) e Jorge do Bingo (PTdoB) também deixaram a câmara.
Da tribuna, o vereador anunciou que iria esvaziar o plenário, justamente para que Brandão não pudesse usar a tribuna por falta quórum. Brandão ficou injuriado com a atitude e veja o que ele disse no vídeo abaixo:
O negócio tá ficando sério...
Corpo é encontrado as margens do Rio Itapecuru
Direto da Redação
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Foto: Portal Noca
Um foi encontrado por 15h00, desta quinta-feira (29), no bairro Matadouro.
De acordo com informações de populares já haviam avistado o homem boiando no Rio Itapecuru e acionaram o Grupamento do Corpo de Bombeiros. Quando o resgate chegou, a vítima tinha sido arrastada por mais de 2 km e acabou sendo retirada das águas.
O corpo já estava em avançado estado de decomposição e apresentava algumas escoriações, de acordo com informações da polícia a vítima foi morta por afogamento. A polícia ainda não identificou a vítima que trajava camiseta alaranjada e uma bermuda cinza.
“Não tem perfuração por arma branca nem por arma de fogo e nem sinal de violência no corpo”. Ele tem uma tatuagem no braço direito, uma fita amarrada no pé esquerdo e outra fita com uma espécie de moeda no braço esquerdo e o cabelo encaracolado. Com essas informações a polícia ira trabalhar na identificação do corpo.
Crédito e consumo das famílias em baixa afetam o resultado do PIB
Paulistanos falam sobre dificuldades de obter crédito e pagar dívidas. Economistas já previam crescimento baixo da economia no 1° trimestre.
Alexandro Martello, Darlan Alvarenga e Gabriela GasparinDo G1, em São Paulo e em Brasília
Baseados no aumento da renda e do crédito, os gastos das famílias vêm empurrando o crescimento da economia do país nos últimos anos. Mas a farra parece estar acabando. Os brasileiros estão mais endividados e pensam bem antes de fazer uma compra parcelada em várias vezes. Os bancos, por sua vez, também estão mais restritivos, temendo a inadimplência. E os juros mais altos tornam o crédito ainda mais caro.
O resultado é que, com menos crédito no mercado, o consumo cresce menos, e prejudica o desempenho da economia. O desempenho fraco do Produto Interno Bruto (PIB) nos três primeiros meses do ano, divulgado nesta sexta-feira (30), confirmou as expectativas ruins: a economia do país cresceu de 0,2% frente ao trimestre anterior. Já o consumo das famílias mostrou queda de 0,1% – o primeiro recuo desde o terceiro trimestre de 2011.
As famílias têm a sensação de que as coisas não estão indo bem e não querem assumir compromissos financeiros grandes, avalia Otto Nogami, professor de economia do Insper. “Elas tendem a ser mais cautelosas e a não assumir maiores compromissos financeiros, como as compras em 10 vezes no cartão, os 3 chequinhos, uma vez que já estão enforcadas”, diz.
A aposentada Maria da Gloria Santos Cerqueira buscava crédito em SP (Foto: Gabriela Gasparin/G1)
Quem procura crédito, muitas vezes, é para sair do sufoco: “Estou com dívidas. Antes eu trabalhava e juntava os dois benefícios mais o meu trabalho e dava para pagar as contas”, conta a aposentada Maria da Gloria Santos Cerqueira, que buscava crédito no centro de São Paulo. (...). Agora estou passando por umas necessidades para limpar o nome e tentar voltar ao que era antes”.
As incertezas sobre o futuro da economia têm levado os índices a níveis próximos aos da crise financeira de 2008. O Índice de Expectativa do Consumidor, calculado pela CNI, atingiu em maio seu menor valor desde março de 2009, em meio à crise mundial. Em São Paulo, a confiança do consumidor recuou 25% na comparação com o mesmo mês de 2013, a maior queda desde junho de 1994, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Esse cenário de incerteza econômica é o principal fator de pressão para o PIB, segundo Nogami: “o consumidor está procurando se endividar menos. Começa a surgir um clima de desconfiança, de incerteza. A euforia, que é a grande propulsora do consumo, desapareceu”, diz.
Crédito em queda Dados do Banco Central mostram desaceleração do crédito nos últimos anos. Em 2010, o crédito total cresceu 20,6%, mas perdeu força nos anos seguintes. Em 2011, 2012 e 2013, as altas foram ficando menores: 18,8%, 16,4% e 14,6%, respectivamente. No primeiro trimestre deste ano, o crescimento foi de 1,63% – o menor desde o primeiro trimestre de 2009.
Quando se pega somente os empréstimos com “recursos livres”, ou seja, disponibilizado para as empresas no dia a dia e para as famílias, excluindo o crédito direcionado par atividades específicas (como casa própria), a evolução do crédito mostra uma desaceleração mais forte ainda. No primeiro trimestre, esse tipo de crédito caiu 0,36% – a primeira queda da série histórica do BC, que começa em 2007.
Em abril deste ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reclamou da escassez de crédito, sugerindo que os bancos estão restringindo a oferta.
A professora Loide Gomes da Cunha, de 59 anos, sentiu essa restrição: tentou pegar empréstimo no banco onde tem conta mas não conseguiu, e recorreu ao dinheiro mais caro da financeira. “O duro são os juros, porque eles enfiam a faca. Mas no sufoco você vem e faz (...). Os juros estão altíssimos. Você pega emprestado R$ 4 mil e paga R$ 12 mil, é um absurdo”, afirmou.
Para a economista Alessandra Ribeiro, da consultoria Tendências, no entanto, os bancos estão mais seletivos, mas não existe falta de oferta. Ela lembra que indicador do Serasa mostrou quecaiu a demanda do consumidor por crédito no 1º trimestre.
“Não é falta de crédito. Os bancos estão seletivos, é claro, mas as famílias estão muito mais cautelosas”, diz. Ele destaca que os indicadores apontam para uma perda de dinamismo do mercado de trabalho e menor crescimento da renda dos trabalhadores. “As pessoas olham para frente, não veem expectativa de melhora e têm receio de ter problemas no futuro”, diz.
De acordo com um funcionário de uma financeira no centro de São Paulo, que falou ao G1 sem se identificar, a concessão de crédito tem ficado mais burocrática porque a maioria das pessoas já está com o nome sujo na hora de pedir o empréstimo. “O movimento aumentou agora nos últimos dois, três meses. Mas tinha caído bastante”, disse.
Roberto Vertamatti, diretor de economia da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), ressalta que os últimos dados disponíveis sobre endividamento das famílias evidenciam que a renda das famílias tem ficado mais comprometida.
Autônoma Regina de Castro Proette acha que não é hora de pagar dívida (Foto: Gabriela Gasparin/G1)
Citando números do Credit Suisse, a partir dos dados do Banco Central, ele destaca que o comprometimento mensal da renda das famílias com pagamento de empréstimos para instituições financeiras subiu de 21,37% em março para 21,9% em abril, maior patamar desde o final de 2012. “E vai aumentar. A tendência é que este número chegue a 23% no final de 2014, patamar superior ao de 22,5% que tínhamos em 2011, o que significa que realmente o espaço para o crédito está limitado”, afirma.
“Eu acredito que não é momento de pegar dívida, principalmente até passar a Copa. Acredito que não é o momento certo para financiamento, empréstimo”, contou ao G1 a autônoma Regina de Castro Proette. Para se livrar das dívidas, Regina juntou dinheiro e foi à financeira quitar o empréstimo que tinha. “Agora estou feliz. Eu não faria outro”.
Observando apenas os empréstimos com “recursos livres”, ou seja, voltados para as empresas no dia a dia e para as famílias, e excluindo o crédito direcionado para atividades específicas (para o setor produtivo, por exemplo, além do crédito rural e do habitacional), é possível perceber desaceleração mais forte ainda. Em 2008, a oferta de crédito avançou 32,7%, passando para uma alta de 8,4% no ano seguinte, que foi marcado pela crise financeira internacional. Em 2010, cresceu 16,9% e, em 2011, 16,5%. No ano seguinte, o aumento foi ainda menor: 13,6%. E no ano passado, cresceu somente 7,8%.
Thais Marzola Zara, economista-chefe na Rosenberg Consultores Associados, diz que o crédito está desacelerando, com crescimento bem próximo de zero para pessoa física, o que reflete “uma política monetária mais apertada e também uma concessão de crédito mais seletiva”. Isso significa que as últimas altas taxa básica de juros (Selic) definidas pelo Banco Central reduziram o volume de crédito, já que ele ficou mais caro nos últimos 13 meses. Os bancos também ficaram seletivos na hora de conceder os empréstimos porque querem o menor risco possível, como clientes sem dívidas ou pendências.
A professora Loide Gomes da Cunha (Foto: Gabriela Gasparin/ G1)
A pensionista Maria José Gonçalves Apovian, de 61 anos, não teve a mesma sorte e saiu da financeira sem conseguir o dinheiro emprestado. “Está difícil porque estou com o limite esgotado.” Ela só pode comprometer 30% do total do benefício com o crédito. “Eles não renegociam porque eu não tenho margem.” Ela tentou refinanciar uma dívida que já tem no local porque está precisando de R$ 1,5 mil. Antes, tentou em outra financeira e no banco onde tem conta, sem sucesso. “Eu vou me virar, de algum jeito tenho que me virar. Pegar emprestado com um amigo e depois pagar juros, qualquer coisa.”
Pensionista Maria José Gonçalves Apovian (Foto: Gabriela Gasparin/G1)
Para a economista Alessandra Ribeiro, da consultoria Tendências, embora os bancos estejam mais seletivos na hora de conceder os empréstimos, não existe falta de oferta. Ela lembra do indicador do Serasa, que mostrou aqueda na demanda do consumidor por crédito no primeiro trimestre. Isso significa que os brasileiros estão fugindo dos empréstimos. “Não é falta de crédito. Os bancos estão seletivos, é claro, mas as famílias estão muito mais cautelosas.” Ainda segundo a economista, a renda dos trabalhadores está crescendo menos e o mercado de trabalho está perdendo dinamismo, com menos oferta de vagas.
Para se livrar das dívidas, a autônoma Regina de Castro Proette, de 50 anos, juntou dinheiro e foi à financeira quitar o empréstimo que tinha. “Eu fiz o empréstimo em 60 meses, tinha 42 pagas e quitei o restante. (...) Agora estou feliz. Eu acredito que não é momento de pegar dívida, principalmente até passar a Copa. Acredito que não é o momento certo para financiamento, empréstimo. Eu não faria outro”, revela.
Maluf anuncia apoio à candidatura de Padilha ao governo de São Paulo
PP também irá apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Encontro aconteceu na manhã desta sexta-feira (30) na capital paulista.
O deputado federal Paulo Maluf e o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, selam aliança em ato na Assembleia de São Paulo (Foto: Alice Vergueiro/Futura Press/Estadão Conteúdo)
O deputado federal Paulo Maluf e o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, participaram de ato na Assembleia Legislativa na manhã desta sexta-feira (30) em que selaram o apoio do PP de Maluf à candidatura do petista ao governo de São Paulo. O PP é considerado um aliado estratégico para aumentar o tempo a que o pré-candidato terá direito de propaganda eleitoral na televisão.
Padilha destacou que conheceu Maluf de perto quando estava à frente do Ministério de Relações Institucionais na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e elogiou o deputado federal pela fidelidade aos projetos do governo. Ele afirmou que a aliança em São Paulo integra o projeto nacional do PT.
O ex-presidente Lula, que participou de encontrou em que Maluf oficializou o apoio à candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo em 2012, desta vez não esteve presente para oficializar o apoio do PP a Padilha.
Seu nome, no entanto, foi lembrado por Maluf, que chamou o ex-presidente de "grande estadista". Maluf cutucou ainda o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que será adversário de Padilha na disputa pelo governo de São Paulo. O deputado federal e presidente nacional do PP falou sobre a crise hídrica vivida pelo estado e ainda dos problemas da segurança pública.
Cúpula Participaram do encontro o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e o presidente estadual da sigla, Emídio de Souza. "Aqueles que até a madrugada disputaram o apoio do PP serão os primeiros a questionar a aliança", disse Emídio. "Se já estava convencido de que o Padilha representa o novo, agora estou mais convencido. A candidatura ganha robustez, energia, que não é pouca coisa", afirmou o presidente estadual da sigla.
Falcão afirmou que o ex-presidente Lula teve encontro na quinta-feira (29) com lideranças do PP. O partido vai apoiar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição.
Segundo cálculos de Maluf, com o PP em sua base de aliados, a presidente Dilma terá 14 minutos de propaganda eleitoral na televisão.
29/05/2014 06h52 - Atualizado em 29/05/2014 06h53
População da zona rural de São Luís é prejudicada pela falta de ônibus
Moradores recorreram às vans ou carros particulares. Paralisação dos rodoviários completou uma semana nessa quarta (28).
Do G1, com informações de O Estado MA
Paralisação dos rodoviários completou uma semana nessa quarta (28) (Foto: Biné Morais/O Estado)
No terceiro dia de paralisação total dos rodoviários em São Luís, os moradores de bairros da zona rural sofreram a falta de meios públicos de transporte. Diariamente, as pessoas que moram nas comunidades afastadas da zona urbana são prejudicadas com os poucos ônibus oferecidos para a região e, com a greve dos rodoviários, os transtornos de quem depende dos coletivos aumentam ainda mais.
Por causa da ausência dos coletivos, os moradores da região recorreram às vans ou carros particulares. Mas eles têm de lidar também com a precariedade desses veículos, uma vez que muitos não apresentavam condições de fazer o transporte de passageiros e não são licenciados para desenvolver tal função. A demora é outro ponto alvo de reclamação.
Na tarde dessa quarta (28), a primeira audiência do dissídio coletivo instaurado pela Justiça, a pedido dos Rodoviários, acabou sem acordo no Tribunal Regional do Trabalho no Maranhão. O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Stremma) quer reajuste salarial de 16%, reajuste do vale-alimentação para R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação de plano odontológico. Os reflexos da greve geral dos rodoviários são vistos pela cidade. Sem os coletivos, quem depende do transporte coletivo teve de recorrer mais uma vez ao transporte informal.
A auxiliar administrativa Aurélia Neres, que mora na comunidade Matinha, localizada às margens da BR-135, próximo ao Maracanã, trabalha no centro da cidade e normalmente pega os ônibus que fazem linha para os bairros Quebra Pote, Coqueiro ou Estiva para chegar ao seu local de trabalho.
Ontem, segundo dia de paralisação geral dos rodoviários, ela teve de esperar por mais de duas horas por uma condução. Quando a van em que ela embarcou finalmente chegou, já passava das 9h e ela teria de estar em seu serviço às 8h. "É uma situação péssima para todos nós que somos trabalhadores. Pagamos por um transporte que não é barato e ainda temos de passar por situações como essa. Está muito complicada essa situação", disse a auxiliar administrativa, que afirmou ainda não saber como voltar para casa após o horário de expediente.
Transtornos A estudante Jacianna Martins e a dona de casa Elisângela Costa, ambas moradoras do bairro Itapera, também estão passando por transtornos semelhantes. Elas estavam indo para o centro da cidade e tiveram de andar aproximadamente dois quilômetros até a parada de ônibus para conseguir um meio de transporte. O transtorno maior foi para Elisângela Costa, que estava grávida de oito meses. "É uma situação que prejudica todas as pessoas, porque ficamos impedidos de fazer as nossas coisas", reclamou a dona de casa.
A greve dos rodoviários também está sendo sinônimo de prejuízo financeiro para os autônomos que dependem dos coletivos para vender seus produtos. É o caso de José Ribamar Marques da Silva, morador do bairro Pedrinhas. Ele vende tapetes em diversos bairros da cidade e, por causa da paralisação dos ônibus, está impedido de desempenhar suas atividades.
Para tentar obter algum lucro, ele disse que tentaria vender seus produtos nos municípios próximos. "A greve está atrapalhando muito. Estou há uma semana praticamente parado e estou tendo um grande prejuízo", lamentou o vendedor.
Aumenta transporte informal A paralisação dos rodoviários de São Luís está levando a um aumento da frota de veículos que fazem transporte remunerado de passageiros. Por causa da falta de coletivos em circulação, as pessoas estão recorrendo ao transporte alternativo e se sujeitando a preços abusivos cobrados pelos proprietários desses veículos, muitas vezes mais elevados do que as tarifas de ônibus.
Para aproveitar a grande demanda de passageiros, muitos veículos que fazem o transporte de pessoas para as cidades de São José de Ribamar e Paço do Lumiar estão desviando de suas rotas convencionais e realizando outros itinerários, para transportar as pessoas que estão nas paradas à espera de condução. Além disso, muitos proprietários de vans que não têm a placa vermelha, o que as autoriza o transporte remunerado de passageiros, estão desempenhando a função, para aumentar os rendimentos em tempo de greve.
2014 17h01 - Atualizado em 28/05/2014 17h01
Inscrições para o Criança Esperança vão até 31 de maio; TV Mirante apoia
Projeto já apoiou mais de cinco mil projetos em quase 30 anos.
Projeto também desenvolvem ações cognitivas em crianças, jovens e adolescentes (Foto: Reprodução/TV Mirante)
Desenvolvido em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o projeto Criança Esperança chega à 29ª edição após beneficiar mais de 4 milhões de crianças, adolescentes e jovens de todo país, que participaram de mais de 5 mil projetos. E até 31 de maio o projeto recebe inscrições de instituições sem fins lucrativos que desejam receber o apoio em 2015.
Podem concorrer instituições de todo o país que promovam a inclusão social, o desenvolvimento humano, a educação inclusiva e contribuam para a superação da pobreza. Os selecionados terão apoio financeiro durante um ano, com repasses que podem chegar a até R$ 180 mil. O edital já está disponível no site do projeto e as inscrições podem ser feitas pelo link.
Todo o processo seletivo será realizado pela Unesco, também responsável pela destinação dos recursos e acompanhamento dos selecionados. A arrecadação da última campanha, realizada em 2013, permitiu o beneficiamento de 103 projetos em todo o Brasil. É o caso, por exemplo, do ‘Projeto Menor’, de Coroatá. Com quase 500 beneficiados diretos e indiretos, o projeto pretende despertar em crianças e adolescentes o interesse por atividades educativas, culturais, artísticas, profissionalizantes e esportivas, como forma de descoberta de um novo estilo de vida, do potencial criativo, de novos hábitos e valores, aumento da autoestima, convivência harmoniosa em grupo, habilidades e talentos e o ingresso no mercado de trabalho, por meio dos cursos profissionalizantes.
Além deste, o Criança Esperança 2014 selecionou projetos desenvolvidos pelo Instituto Comunitário Baixada Maranhense; Grupo Comunitário Semente da Esperança (São Luís); Associação Beneficente das Crianças Carentes da Vila Santa Clara (São Luís); e da Associação Folclórica Tambor de Crioula Arte Nossa (São Luís).
Protestos bloqueiam Av. Jerônimo de Albuquerque em São Luís
Avenida está bloqueada nas rotatórias da Cohab e Cohama, na capital. Manifestações foram deflagradas no fim da manhã desta quinta-feira (29).
Protesto bloqueia Avenida Jerônimo de Albuquerque próximo ao Retorno da Cohab, em São Luís (Foto: Divulgação / Antônio Meneses)
Dois protestos simultâneos bloquearam a Avenida Jerônimo de Albuquerque, em São Luís, no fim da manhã desta quinta-feira (29). A via é considerada a principal avenida da capital maranhense e interliga algumas das regiões mais populosas da cidade.
O primeiro deles ocorreu próximo ao Retorno da Cohab. Segundo informações de motoristas, moradores do bairro Angelim usaram galhos de árvores para bloquear a via nos dois sentidos. O protesto seria por melhorias de infraestrutura na região.
"Sou moradora do Ipem Angelim e aqui está tudo esburacado, não tem nada. Paramos os dois lados da avenida, porque estamos acumulando problemas. Outro dia presenciamos a morte de um trabalhador de bem. A violência está muito grande no Angelim. Terá uma reunião com o secretário. Se não for resolvido nada, amanhã todo mundo está dizendo que virá de novo, para nova interdição", avisou a Kátia Leão, professora.
O segundo ponto de manifestação seria o Retorno da Cohama, onde um grupo de professores da rede municipal de ensino teria bloqueado a via. Ainda não há informações sobre a pauta de reivindicações dos manifestantes.
A Secretaria Municipal de Educação emitiu nota sobre a paralisação dos professores. Confira a íntegra abaixo:
Acerca da paralisação dos professores da rede municipal de ensino a Prefeitura de São Luís, através da Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Educação (Semed) informa que:
- visando atender à reivindicação dos professores por melhores condições de trabalho e de aprendizado para os estudantes, firmou acordo com o Ministério Público para a recuperação emergencial de 52 escolas do município;
- realizou, no início do ano letivo de 2014, esforço concentrado no sentido de regularizar o calendário letivo da rede municipal de ensino. Assim, as escolas permanecerão abertas e funcionando com os professores que optarem por não aderir à paralisação, de modo a minimizar os prejuízos no referido calendário;
- está empenhado junto ao governo federal o recurso para a construção de mais escolas e creches, para começar a reduzir o número de anexos;
- está trabalhando para realizar, ainda este ano, o concurso público para professores da rede municipal de ensino;
- tem desenvolvido uma política de fortalecimento e capacitação dos professores, oferecendo formação continuada e aprimoramento profissional para toda a categoria;
- mantém aberta, em caráter permanente, a mesa de negociação com o Sindicato dos professores, com o objetivo de chegar a um acordo e construir soluções que atendam a ambas as partes.
Greve dos rodoviários de São Luís completa nove dias nesta sexta
Paralisação continua com 100% da frota nas garagens. Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários quer reajuste salarial de 16%
Greve dos rodoviários completa nove dias (Foto: Biaman Prado/O Estado)
A greve dos rodoviários de São Luís completa nove dias nesta sexta-feira (30). Na tarde dessa quinta-feira (29), a categoria decidiu, em assembleia, manter a paralisação de 100% da frota de ônibus até que saia a decisão do Tribunal Regional do Trabalho no Maranhão. É o quarto dia consecutivo de paralisação total do serviço.
O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Stremma) quer reajuste salarial de 16%, reajuste do vale-alimentação para R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação de plano odontológico. Na tarde de quarta-feira (28), a primeira audiência do dissídio coletivo instaurado pela Justiça, a pedido dos rodoviários, acabou sem acordo no TRT-MA.
Paralisação O movimento grevista foi deflagrado na quinta-feira da semana passada (22), após uma série de reuniões entre o Sindicato dos Rodoviários e o das Empresas (SET). Apesar da mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), não houve consenso sobre o percentual de reajuste solicitado pelo rodoviários.
Os rodoviários querem reajuste salarial de 16%, reajuste do vale-alimentação para R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação de plano odontológico. O Sindicato das Empresas de Transporte (SET) afirmou não ter condições de ceder qualquer aumento, e atribuiu a resolução do caso à Prefeitura de São Luís.
A Prefeitura de São Luís já descartou a possibilidade de aumento no valor das passagens de ônibus. Durante a primeira audiência do dissídio coletivo, realizada nessa quarta-feira (28), o município sugeriu o combate às fraudes nas gratuidades e meias-passagens, o fim da chamada 'Domingueira' (gratuidade), além da redução do ICMS para combustíveis, o que pode representar um ganho de aproximadamente R$ 2.125.000,00 por mês ao setor.
"Aumento de passagens descartado, porque o sistema não comporta. O sistema está todo quebrado. Eles só rodam 75% da frota que deveriam rodar, então, para que dar um aumento de tarifas?", questionou o secretário de Trânsito e Transportes de Sâo Luís, Canindé Barros.
Multa do TRT-MA Somando os R$ 96 mil de multa somente dessa quinta-feira (28) pelo descumprimento da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA), o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Sttrema) já soma R$ 576 mil em penalidades pelos dias em que não circulou o mínimo de 70% da frota na capital, nos dias de greve dos rodoviários. Além desta quinta, o percentual mínimo não foi atendido na quarta-feira (28), na quinta-feira (22), sexta (23), segunda (26) e terça-feira (27).
A desembargadora chegou a este cálculo após ser comunicada oficialmente pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT). Pelos números repassados pela secretaria, no primeiro dia de greve apenas 35% da frota de ônibus circulou por São Luís. No dia seguinte, 59%; no sábado e domingo a frota circulou normalmente; ontem, 63%; e, na terça e quarta-feira, a paralisação foi total.
Além da multa, o novo despacho da desembargadora determinou que o movimento grevista cessasse imediatamente. No entanto, até o momento, o Sindicato dos Rodoviários afirma ter sido oficialmente notificado da multa aplicada apenas no primeiro dia de paralisação. Na quinta-feira (22), a desembargadora determinou que 70% da frota circulassem nos dias de greve. Caso contrário, uma multa de R$ 4 mil seria aplicada por hora descumprida - o que de fato, ocorreu.
Aécio Neves cogita até Ronaldo Fenômeno para vice presidência
ABr/Wikimedia/Reprodução
A busca pelo vice de Aécio Neves pode ser decidida com uma "jogada popular"
Na corrida pela Presidência da República, os políticos brasileiros já começam a movimentar suas agendas e parcerias. O senador mineiro Aécio Neves (PSDB), que recentemente esteve em São Paulo para tentar fortalecer os laços com líderes do partido, parece estar decidido a chegar à cadeira principal no Palácio do Planalto.
No fim de março, durante o Congresso do PSDB, o político evitou um discurso direto enquanto candidato, mas deixou transparecer os caminhos do partido. "Nós precisamos percorrer uma longa estrada até 2014. Essa é a hora de o PSDB se mostrar vigoroso", disse.
A busca pelo vice pode ser decidida como uma jogada popular, e não administrativa, para superar os adversários na disputa das Eleições de 2014. De acordo com a coluna de Bruno Astuto, publicada no domingo (7) no site da revista Época, o político cogita colocar o ex-jogador Ronaldo Nazário na sua chapa.
"A conversa ainda é prematura, mas, em tom meio sério e meio de galhofa, o Fenômeno foi sondado sobre sua vontade de concorrer como vice de Aécio", afirma o colunista.
Ainda segundo a publicação, a decisão do senador de Minas não enfrentaria muitas barreiras e até mesmo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, padrinho de Aécio, teria dado sinais de que não se opõe à medida. "O tucanato quer que, de qualquer modo, ele participe ativamente da campanha", complementa.
Barbosa confirma afastamento do STF e alega que foi uma decisão pessoal
Presidente do STF, Joaquim Barbosa
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, confirmou que deixará a Corte máxima da Justiça no País. Ele discursou no plenário do Supremo na tarde desta quinta-feira (29), alegando que o afastamento das funções será no final de junho por uma decisão pessoal. Em uma fala curta e objetiva, Barbosa lembrou o julgamento do mensalão como seu maior feito no Supremo. "Tive a felicidade, a satisfação e alegria de passar a compor essa Corte no que talvez seja seu momento mais fecundo de maior importância no cenário político institucional do nosso País", afirmou. Barbosa também se disse "deveras honrado" por ter feito parte do colegiado do STF.
O anúncio foi comentado pelo ministro Marco Aurélio Mello, que desejou "boa sorte" a Barbosa nas próximas empreitadas. Segundo Mello, Barbosa deixa o posto devido a problemas de saúde - o ministro sofre de uma doença na coluna -, mas o presidente do Supremo não comentou a motivação para deixar o cargo.
"Como mais antigo da sessão, registro sentimento a princípio pessoal, mas que creio ser também dos demais colegas. A cadeira do Supremo tem uma envergadura maior", disse Mello. "Vossa excelência foi relator de uma ação penal importantíssima do que o Supremo, como colegiado, veio a afirmar que a lei é lei para todos e que processo em si não tem capa, processo tem conteúdo", recordou.
Mello lamentou a saída do colega de Corte, afirmando que ocupar uma cadeira no Supremo é uma honra para a vida toda. "Lamento a saída, porque penso que devemos ocupar a cadeira até uma décima hora, mas compreendo a decisão tomada, até mesmo a partir do estado de saúde de vossa excelência".
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